quinta-feira, 30 de abril de 2009

Arquitetura

São os principais prédios de valor arquitetônico do município de Cabrobó:

Ruínas da Capela: (à margem do rio São Francisco, perto da Igreja Nossa Senhora da Conceição). Características: construção em 1616, estilo colonial, construída pelos Índios Cariris. Atualmente só existe a fachada.


Igreja Matris de Nossa Senhora da Conceição: Localizada na beira rio, foi construida no ano de 1844, estilo colonial.


Igreja Sagrada Família (R. Cel. José Novais, s/n). Caracteristicas: Estilo moderno constuida no ano de 1970. O altar construido de pedra de granito. Constitui desque nesta igreja, a via sacra de cerâmica de origem alemã. 

domingo, 26 de abril de 2009

Álbum de fotos

Vista da serra do Bendó








Pôr do Sol na ponte de Cabrobó






Ruínas da 1ª Igreja de Cabrobó


Cruzeiro


Padroeira de Cabrobó Nossa Senhora da Conceição


Igreja Sagrada Família


Igreja Sagrada Família à noite


Rio São Francisco


Ponte que liga Cabrobó a Ilha da Assunção


Vista aérea de Cabrobó


Correios


Câmara de vereador de Cabrobó


Bar e restaurante panorâmico


Concha acústica


Entrada da Cidade


Chalé

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Signficado da bandeira de Cabrobó


AZUL: Justiça, formosura, douçura, perseverança, clima de harmonia e compreensão que impera no município.
VERMELHO: de audácia, valor, honra, nobreza e derramamento de sangue em combate.
AMARELO: Heráldico de riqueza, esplendor, generosidade, nobreza, glória, poder, força, fé, prosperidade.
SÍMBOLO DO MUNICÍPIO DE CABROBÓ
O ESCUDO: representa os primeiros colonizadores e desbravadores de nossa pátria.
A FAIXA ONDADA: representa o rio São Francisco.
O METAL PRATA: é o símbolo de felicidade, temperança, verdade, franqueza, integridade, amizade, lembra as virtudes do povo de Cabrobó e sua conduta usual.
O CONITOR: representa o índio Francisco Rodelas da Tribo do Cariris e o 1º povoado.
A FLOR DE LIZ: simboliza a nossa Senhora da Conceição, padroeira de Cabrobó.
A bandeira de Cabrobó foi criada em 17 de janeiro de 1978, sendo seu criador o CEL. Arrison de Souza Ferraz.
LEMA: "E VIRIS, VIRES; E FLUMINE, BONA"
TRADUÇÃO: Dos varões as virtudes, do rio a riqueza.
LÊ-SE: "EVITRISI, VIRES; E FLUMINE, BONA.

Aspectos Físicos

LOCALIZAÇÃO

O espaço físico-geográfico do município de Cabrobó, assenta-se a oeste do estado de Pernambuco, contido na zona fisiográfica do sertão, estando inserido na micro região homogênia - Sertão do São Francisco.

O espaço físico correspondente à área municipal se assemelha a um quadrilátero bastante regular, excetuando-se o seu bordo sudoeste na divisa com o município de Belém do São Francisco.

Com uma porção física de 1.666 km2. Cabrobó constitui 7,15% do estado territorial da microrregião do Sertão do São Francisco, representando 1,69% do Estado de Pernambuco, estando sua rede hidrográfica contida, quase completamente (1.013 km2 do espaço municipal), na bacia hidrográfica do rio Terra Nova, e 215 km2 são drenados pelo sistema hidrográfico do rio da Brígida, observando-se ainda a existência de alguns riachos temporários diretos do rio são Francisco.


Os Limites municipais, são:


Norte: Terra Nova


Sul: Estado da Bahia


Leste: Salgueiro e Belém de São francisco


Oeste: Orocó



Com rumo oeste-sudoeste (OSO), a sede municipal dista 491 km em limites a 578 km pela BR-232, BR-110, PE-360 e BR-316, da capital pernambucana. A oeste na serra do boqueirão, localiza-se com 500 metros, o ponto mais alto do território municipal, sendo suas coordenadas geográficas:


Latitude sul - 8º 30' 43"


Longitude W.GR. 39º 18' 30"



CLIMA


No município de Cabrobó predominam condições atmosféricas que, segundo Köppen, caracterizam a existência de um clima semi-árido, Bsh.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Ocupação do sertão sanfranciscano

O Sertão foi povoado por vaqueiros e criadores de gado oriundos de dois centros: Salvador e Olinda. Da Bahia há de se ter em mente que Garcia d'Ávila - Casa de Torre - adquiria, facilmente, sesmarias no território baiano, por ser amigo íntimo de Tomé de Souza, chegando ao ponto de historiadores informarem que todo o trabalho consistia em requerer as terras e as despesas para tanto restringiam-se em papel e tinta.O fato é, de qual quer forma, que a casa de Torre detinha extensas posses de terra não só na Bahia, mas adentrando o território pernambucano.

Já os povoadores vindos do litoral pernambucano compreendiam, em primeira instância, aqueles que partindo de Olinda pelo litoral em direção ao sul, ao antingir o vale do São francisco tornavam a direção noroeste, subindo-o, apesar da cachoeira de Paulo Afonso e das carredeiras. Em segunda instância havia aqueles que, margeando o vale do Capibaribe, atingiam o Pajeú e daí até o sertão sanfranciscano. Um terceiro roteiro ligava Olinda ao São Francisco pelo vale do Ipojuca, passando pelo vale do rio Moxotó.

Qual quer que fosse o roteiro utilizado, o que se buscava eram aquelas plagas onde melhor se pudesse dedicar à pecuária, não só de grande porte, como também a miuça - caprinos, ovinos, suínos, etc. Desta forma, a conquista do Sertão teria sido motivada por atividade econômica complementar e dependente do sistema açucareiro de exportação implantado e florecente na zona litorânia. Os colonos que aí aportavam e que não dispunha de capital para engenhos ou dedicar-se à agricultura canavieira, passaram a desenvolver a criação, sobretudo do bovino, objetivando produzir animais de tração, carne e couro. No começo, os criadores foram se instalando nos vales litorâneos: ainda não dominados pela agricultura canavieira que, com sua expansão, provocou a interiorização dos criadores, deslocando-os para a ocupação do vale do rio São Francisco, ao sul, e do rio Parnaíba ao norte.

A chapada da Borborema, cortando transversalmente a capitania em linha paralela ao litoral, numa distância de dez léguas, erguia-se como um sério impecilho à conquista do oeste. Aí se localizavam os negros fugidos do cativeiro e índios expulsos de suas terras, por encontrarem a defesa natural de sua povoação. Assim sendo, a melhor maneira encontrada pelos colonizadores para dominar o interior do território foi contornando a Borborema pelo sul, atingindo o rio São Francisco.