quinta-feira, 30 de abril de 2009
Arquitetura
domingo, 26 de abril de 2009
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Signficado da bandeira de Cabrobó
Aspectos Físicos
LOCALIZAÇÃO
O espaço físico-geográfico do município de Cabrobó, assenta-se a oeste do estado de Pernambuco, contido na zona fisiográfica do sertão, estando inserido na micro região homogênia - Sertão do São Francisco.
O espaço físico correspondente à área municipal se assemelha a um quadrilátero bastante regular, excetuando-se o seu bordo sudoeste na divisa com o município de Belém do São Francisco.
Com uma porção física de 1.666 km2. Cabrobó constitui 7,15% do estado territorial da microrregião do Sertão do São Francisco, representando 1,69% do Estado de Pernambuco, estando sua rede hidrográfica contida, quase completamente (1.013 km2 do espaço municipal), na bacia hidrográfica do rio Terra Nova, e 215 km2 são drenados pelo sistema hidrográfico do rio da Brígida, observando-se ainda a existência de alguns riachos temporários diretos do rio são Francisco.
Os Limites municipais, são:
Norte: Terra Nova
Sul: Estado da Bahia
Leste: Salgueiro e Belém de São francisco
Oeste: Orocó
Com rumo oeste-sudoeste (OSO), a sede municipal dista 491 km em limites a 578 km pela BR-232, BR-110, PE-360 e BR-316, da capital pernambucana. A oeste na serra do boqueirão, localiza-se com 500 metros, o ponto mais alto do território municipal, sendo suas coordenadas geográficas:
Latitude sul - 8º 30' 43"
Longitude W.GR. 39º 18' 30"
CLIMA
No município de Cabrobó predominam condições atmosféricas que, segundo Köppen, caracterizam a existência de um clima semi-árido, Bsh.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Ocupação do sertão sanfranciscano
Já os povoadores vindos do litoral pernambucano compreendiam, em primeira instância, aqueles que partindo de Olinda pelo litoral em direção ao sul, ao antingir o vale do São francisco tornavam a direção noroeste, subindo-o, apesar da cachoeira de Paulo Afonso e das carredeiras. Em segunda instância havia aqueles que, margeando o vale do Capibaribe, atingiam o Pajeú e daí até o sertão sanfranciscano. Um terceiro roteiro ligava Olinda ao São Francisco pelo vale do Ipojuca, passando pelo vale do rio Moxotó.
Qual quer que fosse o roteiro utilizado, o que se buscava eram aquelas plagas onde melhor se pudesse dedicar à pecuária, não só de grande porte, como também a miuça - caprinos, ovinos, suínos, etc. Desta forma, a conquista do Sertão teria sido motivada por atividade econômica complementar e dependente do sistema açucareiro de exportação implantado e florecente na zona litorânia. Os colonos que aí aportavam e que não dispunha de capital para engenhos ou dedicar-se à agricultura canavieira, passaram a desenvolver a criação, sobretudo do bovino, objetivando produzir animais de tração, carne e couro. No começo, os criadores foram se instalando nos vales litorâneos: ainda não dominados pela agricultura canavieira que, com sua expansão, provocou a interiorização dos criadores, deslocando-os para a ocupação do vale do rio São Francisco, ao sul, e do rio Parnaíba ao norte.
A chapada da Borborema, cortando transversalmente a capitania em linha paralela ao litoral, numa distância de dez léguas, erguia-se como um sério impecilho à conquista do oeste. Aí se localizavam os negros fugidos do cativeiro e índios expulsos de suas terras, por encontrarem a defesa natural de sua povoação. Assim sendo, a melhor maneira encontrada pelos colonizadores para dominar o interior do território foi contornando a Borborema pelo sul, atingindo o rio São Francisco.